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Consequências da crise económica do século XXI


As consequências são vastas e diversas. Atingiram não só a nível social como a nível económico.
A crise está instalada. Actualmente ainda não são conhecidos todos os impactos respectivos aos dois níveis. Em Portugal a crise a nível social ainda não se fez chegar tanto às famílias como no norte-americano, uma vez que, os bancos Portugueses não entraram em falência como nos Estados Unidos, sendo que um deles foi nacionalizado pelo Governo Português. Pode não ser ético afirmar-se que o colapso no caso Banco Português de Negócios (BPN) tenha origem na actual crise, devido à corrupção existente, mas é certo que não teve estofo para lidar com a crise financeira, tal como o Banco Privado Português (BPP), deixando as debilidades bem visíveis. Outros bancos em Portugal evitaram a crise a tempo como são os casos do Banco Comercial Português (BCP) e Banco Português de Investimento (BPI).
A nível económico são várias e com consequências trágicas desde falência de bancos, dívidas externas mais elevadas, despedimentos, quebra no Produto Interno Bruto (PIB), Investimento e Consumo privados, Exportações e relativamente a Portugal, quebra no Turismo, entre outras. Os bancos entram em falência pois não têm capacidade para fazer face aos desinvestimentos e quebra na confiança, as dívidas externas aumentam devido à diminuição das exportações, há um maior nível de despedimentos para fazer face à crise, pois as dívidas estão a aumentar e as soluções a curto prazo de certas empresas são cessar temporariamente a actividade económica ou despedir trabalhadores, há uma quebra no PIB, devido às quebras das suas componentes: Investimento, consumo e exportações principalmente e, por fim, uma quebra no Turismo devido à desvalorização da moeda e a preferência por destinos mais baratos.
         Esta crise alastra-se de uma forma rápida e descontrolada, os mercados estão interligados e há bancos e fundos europeus com investimentos em produtos das instituições norte-americanas que operam no segmento ‘subprime’ e a crise de liquidez espalha-se.
         A nível nacional, sem dúvida que em 2009 a crise terá um maior impacto nas empresas, estima um aumento da percentagem de desempregados em Portugal. A nossa Economia é bastante dependente do estrangeiro, principalmente das Economias: Espanha, Alemanha e França – os nossos maiores parceiros económicos, uma vez que, estes entraram em recessão técnica, as Exportações de Portugal tendem a diminuir, devido ao facto destas três Economias reduzirem as suas importações. Relativamente a Portugal, quando os seus maiores parceiros económicos entram em crise, muito provavelmente este também irá sofrer algumas contracções no PIB, devido à diminuição das exportações.

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